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09/10/2020

Curva de pacientes recuperados acompanha a de novos casos de Covid-19 em Toledo

Curva de pacientes recuperados acompanha a de novos casos de Covid-19 em Toledo

Desde o início da pandemia até esta quinta-feira (08), 5.491 dos 5.851 moradores de Toledo (93,85% do total) infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) encontravam-se recuperados da Covid-19. Em um cenário epidemiológico sob controle, este percentual tende a aumentar nas próximas semanas até se aproximar dos 100%. Contudo, o surgimento de novos casos está se mantendo em ritmo praticamente igual. 

De 7 de abril, quando surgiu o primeiro caso no município, até o momento, a média para o aparecimento de 500 novos casos foi de 16,9 dias. Passaram-se 72 dias entre o 1º e o 500º; 7, do 501º ao 1.000º; 9, do 1.001º ao 1.500º; 6, do 1.501º ao 2.000º; 5, do 2.001º ao 2.500º; 13, do 2.501º ao 3.000º; 20, do 3.001º ao 3.500º; 11, do 3501º ao 4.000º; 9, do 4.001º ao 4.500º; 9, do 4.501º ao 5.000º; e 9, do 5.001º ao 5.500º. 

O ritmo de recuperação de pacientes com Covid-19 em Toledo foi quase o mesmo: média de 500 pessoas que venceram a doença a cada 16 dias. A primeira foi registrada em 22 de abril, 72 dias antes da 500ª; da 501ª à 1.000ª, o intervalo foi de 7 dias; da 1.001ª  à 1.500ª, 5 dias; da 1.501º à 2.000, 5; da 2.001ª à 2.500ª, 11; 2.501ª à 3.000ª, 12; 3.001ª à 3.500ª, 19; 3.501ª à 4.000ª, 19; 4.001ª à 4.500ª, 9; 4.501ª a 5.000ª, 9.

Comprovando o que se sabe do novo coronavírus desde o início da pandemia, o tempo médio entre contágio e ausência do patógeno no corpo tem sido de quase 14 dias (12,9). O intervalo de tempo da marca de 500 casos confirmados e o registro do 500º paciente recuperado de Covid-19 no município foi de 15 dias, mesma diferença na marca dos 1.000 (confirmados menos recuperados), a qual seguiu assim: 1.500, 11 dias; 2.000, 10; 2.500, 16; 3.000, 15; 3.500, 14; 4.000, 14; 4.500, 14; 5.000,5.

O médico Fernando Pedrotti avalia como dentro do esperado a semelhança entre as curvas de contágio e recuperação de pacientes com Covid-19. “À exceção daqueles que evoluíram à óbito, os quais representam um pouco mais de 1% do total de casos, este ciclo médio costuma mesmo ser de 14 dias. Na maioria das vezes, esta doença tem recuperação, porém ficamos preocupados com os casos em que há complicações, em que é necessária a internação. Percebemos que a evolução para óbito torna-se mais expressiva a depender da idade e outros fatores de risco”, relata. 

A partir destes dados, Pedrotti propõe uma reflexão para toda a população de Toledo. “Por que o número de casos em recuperação não cai a praticamente zero? Porque, infelizmente, estamos tendo um número expressivo de casos novos, num patamar que se mantém: 404 na semana 36, 416 na 37, 415 na 38, 272 na 39 e 185 na 40. Assim, a quantidade de pacientes ativos também permanece alta”, avalia. “O tempo nos tem mostrado que o vírus é facilmente transmitido. O fato de haver a diminuição de pessoas infectadas não diminui a intensidade de contágio e os riscos da Covid-19. Portanto, não podemos abrir mãos dos cuidados que estamos tendo desde o começo da pandemia. Ao fazermos isso, teremos automaticamente o aumento da transmissão e no número de casos, com todas consequências que isso traz: mais internações, mais óbitos e mais perdas para todos”, alerta.

 

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Fonte: TOLEDO | CIDADE PORTAL | PREFEITURA MUNICIPAL DE TOLEDO

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